segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Conheça mais sobre o granito vermelho

O granito diferencia-se de outros materiais utilizados em piso e decoração por diversos aspectos. Desde sua formação há particularidades, como por exemplo, o fato de o granito ser uma rocha  composta de outras, que passaram por processo natural de derretimento, ao longo de milênios de formação geológica e, posteriormente, foram se solidificando novamente; tudo abaixo da superfície terrestre.


Exatamente do mesmo modo que ocorre com todos os outros tipos de granito, o granito vermelho obtém sua coloração a partir de alguma combinação desses minerais que contribuíram para formar a pedra – é importante destacar que as cores variam exatamente pela diferença de minerais em cada tipo de solo.

O tom de vermelho do granito é variável, podendo ser desde uma nuance mais rósea, passando por um irisado, seguindo até os vermelhos mais vivos. A seguir, listamos os principais minérios que auxiliam na composição da tonalidade do granito, que é tão especial.
·         Granito
Esse mineral está em praticamente todos os tipos de granito, desde os mais escuros – pretos – até os de cor creme e pastéis. Há uma pedra, cujo nome é Juparanã Bordeaux, que contém grandes concentrações de granito, o que dá o seu tom mais vivo, de vermelho. Certos comerciantes inclusive nomeiam a peça como sendo “pedra vermelha”;
·         Feldspato
Ajuda na dureza e força do granito. Pode, dependendo da quantidade concentrada, garantir algum fundo rosa, amarelado ou avermelhado escuro na pedra. A composição específica do Feldspato agrega sílica e alumínio;
·         Mica
Pode-se dizer que esse seja o componente que faz com que o granito ganhe aquelas manchinhas naturais tão características – e que fazem o charme diferencial dessa pedra. Um exemplo disso é a Crema Bordeaux, que, reunindo grandes partes combinadas tanto de Mica quanto de Quartzo assume um vermelho mais cremoso, muito interessante.
Caso a Mica seja do tipo Biotita, pode também ser chamada de “Moscovita” – devido ao fato de ser muito frequente na capital russa, onde os seus habitantes, até um tempo atrás costumam passar esse mineral para proteger as molduras das janelas e casas;
·         Anfibólio
Dá um grande efeito de beleza e brilho no “cristal” de diversas rochas de tipo ígneo, como é o caso do granito. Contém silício, magnésio, ferro e alumínio, o que resulta em detalhes em verde, amarronzado, ou preto;
·         Augita
Também pode ser um componente formador do granito e acrescenta tons de verde, marrom claro, preto, que podem, combinados, acentuar uma vermelhidão na pedra. O nome “Augita” tem sua origem no idioma grego, cuja palavra “auge”, significa “brilho”. Para se ter uma ideia, o brilho da Augita é comparável ao da Hematita;
·         Magnetita
Apresenta grandes quantidades de ferro em sua composição e pode ser tanto preta quanto marrom-avermelhada. Trata-se de um dos dois únicos exemplares de minerais em todo o planeta, que tem propriedades naturalmente dotadas de magnetismo. É parte integrante de uma grande parcela de rochas com formação ígnea e é utilizada também como fonte de minério de ferro, muito útil a diferentes tipos de indústria.

Evidentemente, o granito, como uma pedra de formação totalmente natural, é imprevisível. Essa é exatamente uma das principais razões por ser tão exclusivo – e valorizado –; afinal, jamais se saberá, com precisão qual a coloração exata de uma pedra, até que seja tratada e, finalmente, revelada. Tudo dependerá, como apresentamos, da combinação de uma série de componentes distintos que, presentes em maior ou menor grau, fazem um “ajuste fino”, que pode resultar em vermelhos, tão distintos entre si, quanto belos.
Exatamente pela imprecisão na definição da quantidade de vermelho presente em cada pedra de granito é que boa parte da indústria pode classificar como vermelha uma pedra mais para o creme, ou o rosa, e até mesmo com um azul mais presente.

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